Wednesday, July 28, 2010

Tuesday, July 27, 2010

É um segredo


Ainda tens lugar?
O meu abraço tem um espaço teu. Respondi.
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E de novo a armadilha do abraço...

Está assim

A derreter...

Saturday, July 24, 2010

Quase...sempre!


Quase sempre me alegro quando oiço chamar o meu nome. Quase sempre.... Mas quando posso chamar por ti, ou pelo nome de qualquer outra amiga, sempre estou feliz. Feliz. Não chego a explicar a sensação que me invade, a luz que abre o meu rosto e a melodia que, subitamente, me abraça o olhar. Não chego a explicar, porque não se contam todos os olhares e todas as cores que renascem no amor de cada amizade. Da nossa AMIZADE. Porque não se contam. Porque não se explica. Porque se constroem… sempre!

Tuesday, July 20, 2010

Olga Noronha - Corpos Estranhos

Inauguração de Exposição de Olga Noronha
23 de Julho às 21h30
Galeria de Arte Contemporânea
Santa Maria da Feira


Mesmo...mesmo!


Saudades desse teu bem-querer...

Passou-se!



Sem razão atendível, o Passos passou-se!

Friday, July 16, 2010

Thursday, July 15, 2010

Mudar



É necessário estar preparada para ela, e perceber a necessidade e a dinâmica da mudança. É essencial alterar o rumo. Reinventar odores.
Mudar.
E questionar tudo.
Escutar os suspiros da alma e respirar o silêncio e gostar… Querer muito uma vida mais digna, mais humana, mais voluntária e altruísta.
E mudar.
Ser criativa e inventar-me cada dia. Ensaiar momentos novos e despretensiosos. Experimentar sem medo, e repetir muitas vezes e de formas diferentes. Trocar-me.
Mudar.
E mudar uma e outra vez.
Construir novas sensações, observar com cuidado cada sorriso, cada cor e cada gosto.
E viver por dentro o som da poesia.
E mudar. E não ter medo.

Saturday, July 10, 2010

menina...



Com o olhar parado no meu, disse: Sabe menina, perdi-me da vida!
Seguiram-se algumas frases. Palavras soltas. Sons familiares…

Já soube tudo, menina. Hoje não sei, nem que dia é!
O rosto, tal como as palavras, apresentou-se duro. E o seu olhar dançou no meu, enquanto, repetidamente, encolhia os ombros.

Foram palavras da senhora Belmira, uma sénior com Alzheimer, que comigo partilhou, hoje, alguns momentos. Belíssimos momentos estes, por acaso! Registei as palavras e guardo em mim, agora, o seu sentido… (ou tento!)

Obrigada senhora Belmira!

Tuesday, July 6, 2010

Matilde Rosa Araújo

História do Sr. Mar
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Deixa contar...
Era uma vez
O senhor Mar
Com uma onda...

Com muita onda...
E depois?
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E depois...
Ondinha vai...
Ondinha vem...
Ondinha vai...
Ondinha vem...

E depois...

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A menina adormeceu

Nos braços da sua Mãe...
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Matilde Rosa Araújo

Monday, July 5, 2010

Rainha Santa Isabel

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O programa das Festividades começou às 21h00 do dia 30 de Junho, na igreja de Santa Isabel com o concerto “A Rainha Santa e os Santos de Coimbra na Polifonia Portuguesa”.
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Nos três primeiros dias de Julho, pelas 21h30, a mesma igreja acolheu, missa ou oração litúrgica de Vésperas e pregação pelo bispo de Coimbra, D. Albino Cleto. No dia da festa, 4 de Julho, o bispo presidiu à missa.
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A “Procissão da Penitência” decorrerá no dia 8, estando o início esperado para às 19h00 na igreja de Santa Isabel, com chegada prevista ao Largo da Portagem pelas 22h00, onde haverá a saudação e um cântico, seguindo-se um espectáculo de pirotecnia.
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Nos dias 9 e 10 celebrar-se-á missa com pregação na igreja da Graça às 9h00, 11h00 e 18h00. Domingo, 11 de Julho, as eucaristias decorrerão às 9h00, 11h00 e 16h00. Às 17h30 sairá a procissão de regresso à Igreja de Santa Isabel. O discurso de D. Albino Cleto encerrará as Festividades.

Falta-nos tanto!


“Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, não vamos a parte nenhuma.”
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José Saramago, último "post" no blogue oficial,
"Outros Cadernos de Saramago"

Sunday, July 4, 2010

Identidade

Identidade
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Preciso ser um outro
para ser eu mesmo
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Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
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Sou pólen sem insecto
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Sou areia sustentando o sexo das árvores
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Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro
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No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço.
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Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"