Quem não gosta de ti, não gosta porquê?
Saturday, January 12, 2013
Sunday, December 9, 2012
Sunday, November 18, 2012
Novembro, o mês do meu coração!
Ainda o sinto aqui… este mês -
para mim - por excelência do coração. Do amor. Aos poucos, vou esticando a mão,
assim muito devagarinho e com cautela, e procuro-o e encontro-o, sinto o lugar
quente deste Novembro…! Dou-lhe a mão, como que a não deixá-lo partir, porque
hoje, sei-me novamente em Novembro!
Fechei os olhos. A maioria das
coisas importantes só as consigo ver assim… Com os olhos pousados e o coração
desperto! Foi assim que me vi, novamente em Novembro, na cozinha da minha
infância, na casa dos meus avós, empoleirada num banco a lavar a louça… como se
fosse a coisa mais importante do mundo. E era. Se era!
Os meus olhos humedeceram-se de
tanta saudade!
Thursday, November 1, 2012
Hoje acordei em Novembro!
Hoje acordei em Novembro. Cuidei em
abrir os olhos e esperei… Não obtive regresso nas palavras, nem no ânimo nem na
esperança. Alvoraçada, cuidei logo do coração!
O momento foi precioso, por isso,
o meu olhar foi caindo. Depois, aos poucos, fui alinhando o frio que crescia –
não é o típico frio de Novembro, é outro, sabes? -, um frio indiferente a tudo…
na forma, no conteúdo, nas palavras e no odor! Há frios e saudades irrepetíveis
e irreversíveis, tal como os comportamentos. E nada passa a ser como dantes!
Sunday, September 2, 2012
Filho, fazes-me falta!Tanta.
Hoje sinto-me perdida. Falta-me
tudo. Faltam-me os braços, as pernas e talvez qualquer coisita mais… Por isso
choro. Hoje choro. Sinto a tua falta em todos os lugares onde pouso o meu
olhar! Por isso guardo-os fechados. É tudo tão estranho… Sinto-te tanto, e
estou só!
A casa está muito vazia e despida…
Já não te ouço cantar e, também dei por falta das tuas gargalhadas, da tua música,
dos teus inesperados e calorosos abraços, e, do teu cheiro…! Filho, estou cheia
de tanta ternura tua, por isso, vou dormir com ela!
Amanhã estarei melhor. E depois
melhor, e melhor… A-DO-RO-TE!
Sunday, August 19, 2012
Sunday, August 12, 2012
Lá longe, muito longe!
Os meus olhos, por vezes, ou
melhor, muitas vezes, pousam em lugares tão distantes… São lugares onde gostava
de permanecer com maior e maior constância. São lugares amenos, cheios de sol e
chuva, são lugares onde o frio não entra e o vento sacode-me as dores e traz-me
o alívio, tão apetecido! Lá longe, onde pouso o meu olhar, reina o silêncio e os
animais sorriem todos os dias. Parece tão pouco? Mas não é!
Lá longe, muito longe, as pessoas gostam, agradam-se
e sorriem muito e ficam. Lá longe, não há pressa, a cadência é agradável e perpetuamente
a mesma… outro dia nascerá cheio de amor de sentir, e, cheio de amor de
partilhar, daqueles amores imensos, gigantescos … acho que é por isso, que as
pessoas, lá longe, muito longe, brilham muito, o amor que respiram não acaba
nunca!
A luz é ternura e quando me
abraça, fico leve, muito levezinha…! Um carinho amorável percorre-me por dentro
e devolve-me as letrinhas e atrás delas as palavras, e muitos sentidos! Lá
longe, muito longe, as palavras nunca se esquecem, permanecem agarradas à voz e
eu gargalho de tanta alegria! Parece tão pouco? Mas não é!
Se soubesses? Se soubesses que só
as palavras me podem trazer de volta… E então, escrevo. É por isso que escrevo!
Escrevo no céu, nas flores, na água que o rio ampara, escrevo sempre. Escrevo
sobre tudo, e escrevo quase tudo, e escrevo do que tenho por perto, como que à
mão de semear… E, é tanto!
Lá longe, muito longe… parece
pouco? Mas não é!
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