Ainda o sinto aqui… este mês -
para mim - por excelência do coração. Do amor. Aos poucos, vou esticando a mão,
assim muito devagarinho e com cautela, e procuro-o e encontro-o, sinto o lugar
quente deste Novembro…! Dou-lhe a mão, como que a não deixá-lo partir, porque
hoje, sei-me novamente em Novembro!
Fechei os olhos. A maioria das
coisas importantes só as consigo ver assim… Com os olhos pousados e o coração
desperto! Foi assim que me vi, novamente em Novembro, na cozinha da minha
infância, na casa dos meus avós, empoleirada num banco a lavar a louça… como se
fosse a coisa mais importante do mundo. E era. Se era!
Os meus olhos humedeceram-se de
tanta saudade!