“Casamento homossexual é uma imposição do princípio da igualdade”, refere Duarte Cordeiro, novo líder da Juventude Socialista eleito a 20 deste mês, no Porto, no Congresso Nacional dos “jotas”.
A Constituição da Republica Portuguesa “proíbe qualquer tipo de discriminação, nomeadamente com base na orientação sexual”. Muito bem! E no dia a dia? Nos mais pequenos e banais gestos? Em que consciência social vivemos? Será que somos todos diferentes?
Quando batemos de frente com a intenção de legalizar um casamento homossexual, constatamos a desordem, a heresia e a hipocrisia em que nos deixamos embrulhar. São muitas as discriminações e os preconceitos borrifados de fés! São muitos os argumentos em rota de colisão com o princípio da igualdade.
O casamento, na sua essência, é um contracto celebrado entre duas pessoas – ponto. Pelas mais variadas razões e motivações, as pessoas encontram-se e decidem enlaçar afectos, companhia, momentos, liberdades e projectos de vida. Vidas! É disso que se trata.
Assim sendo, de que nos serve reunir empreitadas para apregoar a moral e os bons costumes? Para defender o bom-nome da família? Para falar em nome de uma tradição…mais que estafa!
Pela liberdade em democracia, distanciem-nos desta tímida vontade de mudar e centremo-nos no que é mais importante: as pessoas. Haverá liberdade democrática nas tentativas de exclusão?
Países que permitem casamento de pessoas do mesmo sexo: Dinamarca (1989), Holanda (2001), Bélgica (2003), Espanha (2005), Canadá (2005), África do Sul (2006), Noruega (2008), EUA – Massachusetts (2004) e Califórnia (2008). A lista de países onde o assunto está em discussão é vasta, e Portugal tem de avançar!
Serão precisos mais argumentos?
Uma sociedade democrática?
Uma sociedade dogmática e (des)informada?
1 comment:
e porque não posso casar com trÊs mulheres, dois homens, um gato e uma égua?
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