“Num dia, quando eu tinha 63 anos, Deus quis que eu nascesse de novo. Contaram-me uma história e fiquei a pensar nela. Aquela história não me largava a cabeça. E eu dizia para mim. Isto é um conto, tenho que escrever este conto, senão não me vejo livre desta maçada. E escrevi. Quando reparei tinha 240 páginas A4 e pensei: Isto se calhar é um bocadinho mais que um conto. Efectivamente, era um romance”.
Foi assim, desta forma simples e despida de acessórios que Rosa Lobato de Faria explicou como se tinha tornado romancista. Lembro-me bem, foi numa tarde bastante fria de Dezembro, do ano 2008, no Diana Bar.
Foi assim, desta forma simples e despida de acessórios que Rosa Lobato de Faria explicou como se tinha tornado romancista. Lembro-me bem, foi numa tarde bastante fria de Dezembro, do ano 2008, no Diana Bar.
A actriz, escritora e compositora veio aqui à Póvoa de Varzim para a apresentação do livro “As Esquinas do tempo”. A sua voz era meiga, aromática e as ideias sucediam-se, como se de imagens se tratassem, e a sala ficou por instantes quente, forte, como se percorrêssemos um caminho de positividade!
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Esta sombra que trago no peito é real!
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