Lá no fundo da minha infância encontro palavras e sons e tons e vivo com isso! E às vezes, vivo por isso! Pego numa palavrinha, numa só, e dou-lhe a oportunidade de viver aqui. Agora. Gosto de me sentar ao seu lado e vê-la morrer, assim… aos poucos por tanto ser repetida! Uma vez, outra e mais outra ainda. É propositado. Gosto da ginástica destas palavras. E gosto do seu fim ultimo. Depois, lembro-me que já fui para além dela. Para além do tempo e do cheiro, para além deste privilégio de estar viva! Fica o silêncio e o lugar vazio. E, fica também o teu som, da tua voz. Esta que me incomoda agora. Sabes qual é? Levanto-me por fim.
Existem frases tão longe dos meus passos e depois regresso ao tema.
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