Depois de algum tempo, compreendi, que não era uma ligação afectuosa habitual que amigos e familiares às vezes têm, mas sim algo mais… como hei-de dizer… elementar. Ao mesmo tempo, ao mesmíssimo tempo, transpareceu a expressão de um sorriso. Um sorriso desarmante e liberto de exclamações. Depois, com ele preso no rosto, evocou uma espécie de modernidade intemporal, como são, de resto, todos os amores.
No fim de uma vida de afeição e lembranças partilhadas, ficou um trinta-e-um do qual não se vislumbra saída, porque a paz que nos toca hoje, pode amanhã tocar quem amamos.
2 comments:
E sabe qual é problema? Achamos que nunca seremos velhos. Que nunca nos acontecerá!
É muito bonito o que sente e o que escreve, numa altura em que ningúém gosta de falar em 3ª idade. Gosto de a ler de vez em quando.
Parabéns!
Beijinhos
Carlos
Olá minha querida Cris,
Só mesmo tu... quem é que se preocupa genuinamente com os mais idosos?
Um beijinho carinhoso
JMC
P.S. Gostava eu de ser velhinho... muito velhinho!
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