A ideia crescia.
Havia música no ar e algumas pessoas dançavam, outras balançavam. Havia amizade, doces e taças de champanhe. Havia afecto, risos e galhofa por toda a sala, excepto onde ela se encontrava.
E, a ideia aumentava.
Havia alegria, muita. Sonhos que enchiam o ar e projectos que viajavam de mão em mão. Havia beijos e ternura nos abraços. Mas onde ela se achava, não.
A ideia avançava dentro dela.
Vestia um elegante vestido preto e calçava um sapato alto, tal como a ocasião o pedia. Mas, estava afastada e estafada. Os pensamentos atracados longe. O olhar meigo, triste e cansado. Toda ela distante.
E a ideia já não cabia dentro dela. Sabia bem o que tinha de fazer…
Depois desta agitação, ficou a vida quieta e nós a queimar de paz!
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