Saturday, May 22, 2010

Wednesday, May 19, 2010

O País precisa!



O discurso foi vago.

Primeiro, José Sócrates defendeu que o mundo mudou numa semana, depois, que mudou em duas e, no final da entrevista, José Sócrates defendeu, que afinal, o mundo mudou em três semanas. Finalmente, perguntamos nós – que estivemos atentos às suas palavras –, senhor Primeiro-ministro em que é que ficamos? Ficámos com uma certeza, o senhor é que não muda mesmo!

O senhor repete-se permanentemente. E nós ficamos sem as respostas que precisamos, e que merecemos. Cabe-nos
fazer os esforços possíveis e impossíveis, no sentido de pagar a divida e de recuperar o país. E o senhor não nos mobiliza! E precisa de nós! Como nós precisamos de um líder! De um verdadeiro líder, que se imponha pela competência, e não pela teimosia…
Clarifique-se senhor Primeiro-ministro!

Na entrevista que deu, ontem à noite no canal público português, com o objectivo de esclarecer os portugueses, constatei que só ao fim de mais de meia hora, desde o início da referida entrevista, é que se falou nas obras públicas! Atenção, meia hora depois! Ora, não será este um dos temas centrais desta controvérsia? Como é também, a redução da despesa pública. E perguntamos nós, onde será?

Acho que todos nós entendemos que se trata de uma crise grave, muito grave. Realmente grave! Mas sentimos que o senhor continua (como hei-de dizer…), desfasado, é isso! Desfasado da realidade! Em permanente dissonância!

O discurso teima em continuar vago!
(Olhe que nós não podemos esperar muito...)

Saturday, May 15, 2010

Dia Internacional da Família


A propósito do dia Internacional da Família – 15 de Maio de 2010.

“A família não nasce do nada. Para se formar, transforma em património comum o que é pertença de dois… com base na negociação e renegociação.”

Relvas, 1996

Thursday, May 13, 2010

Algures lá atrás!

“Agora sinto-me muito melhor!”
Foram estas as palavras que ficaram. Ficaram no ouvido, ficaram na memória e ouço-as com muita frequência! Era um momento previsível, anunciado… tratava-se do fim do percurso! Um caminho dolorosamente sofrido, esgotante!

“Como se sente?” perguntávamos amiúde. “Melhor. Agora melhor!” Mas as suas palavras, teimavam em não casar com o sofrimento que o rosto espelhava, e aquele corpo tão frágil, tão estafo… Nova contracção. Nova onda de aflição que lhe subia pelas entranhas… E nós impotentes ali íamos ficando, velando, vigiando, limpando os vómitos que lhe surgiam sem avisar, o corpo a contrair de dor e os líquidos apodrecidos de um corpo a chegar o fim!

“E agora, melhorzinha?”, perguntávamos. “Agora melhor. Sinto-me melhor!”, respondia entre dentes. A sua voz era serena e pousava em nós. Ficava o silêncio do amor, e a coragem crescia, na medida em que a sua voz ia sumindo.

E foi assim, amparada, que percorreu o resto do caminho. Sempre acompanhada, rodeada de amor, de atenção e de cuidados!
Hoje, a esta distância, tenho a certeza de nunca poderemos desistir!