Tuesday, May 22, 2007

Elefantes do Chade, cada dia menos presentes



"...abatidos por culpa de alguns quilos de marfim destinados a satisfazer a vaidade humana nalguma terra distante."
in National Geographic, Março 2007
Estas palavras ressoam na minha cabeça e desfazem-se num vómito de ódio e repulsa.
As imagens são suficientemente fortes e desnudam uma prática cruel, que a todos deveria envergonhar. Tratam-se de práticas de violência injustificada, infringir a morte, o sofrimento dos animais... ou talvez não?!
Porque é que a anarquia e a violência contra os animais cresce a cada dia que passa?
Será que os seres, ditos, civilizados apresentam um recuo civilizacional?!
Energúmenos!




Sunday, May 6, 2007

Dia da Mãe

Mãe,

A distância que experimento na vida,
motivada pelo teu nada na minha existência,
já não é como uma lança fincada na pele que me agonia,
mas, ao invés, um manto!
Um manto negro, suave, deleitoso e quente. E,
cobre-me e, compreende,
brindando-me com momentos de tranquilidade.
Esta distância efectiva, grande,
grande que me impede de ficar só,
olha, já me faz companhia!

Feliz Dia da Mãe!

(Ficou um hino às minhas "duas MÃES" e,
não é, nem metade do que tenho cá dentro!)

Tuesday, May 1, 2007

A diferença vive entre nós


Fere-me o facto da nossa sociedade, ainda impor às pessoas com deficiência física e mental, ritmos de vida diferentes. Será que ainda não constatamos que somos todos, verdadeiramente, iguais?

As pessoas portadoras de uma deficiência dispensam a nossa generosidade, a nossa compaixão e a nossa pena. O que necessitam é de ausência de barreiras físicas, à sua mobilidade, e ausência de barreiras intelectuais, as mais condenáveis.
Ainda é comum o olhar piedoso para o "coitadinho", que é tão-somente, uma pessoa com deficiência física ou mental. Mas, e acima de tudo, uma pessoa! Uma pessoa com os mesmos direitos e deveres, numa sociedade, dita desenvolvida e em pleno séc. XXI.
O que estas pessoas precisam é de estímulos, de manifestações de apoio, e de uma luta em conjunto pela democratização das oportunidades, para que vivam o seu dia a dia de forma digna e feliz!
Assim, pergunto-me, onde estão os edifícios públicos e/ou privados, preparados para uma cadeira de rodas? Se estas, não passam nas portas! E as rampas de acesso? Os poucos edifícios que as apresentam têm uma inclinação tal, que dificilmente sozinha, em cadeira de rodas, uma pessoa as pode transpor! E os transportes públicos? Também estes estão desajustados, e inadaptados para as receber. Como podem ser autónomas estas pessoas, tão iguais a nós? Se pensarmos nos passeios, constatamos que apresentam verdadeiras armadilhas para um invisual, ou deficiente motor. E as rampas? Não estão lá!

Porque teimamos em não aceitar, de forma natural, as pessoas com deficiência? Se amanhã, qualquer um de nós pode ser diferente, a viver entre iguais?!