Wednesday, March 3, 2010

Viagem



Fui por aí fora. Sem bagagem, sem ideias, sem expectativas, sem aprioris. Peguei em mim, bati a porta e saí comigo. Sozinha. Como de resto faço com frequência. E gosto, e preciso, e faz-me bem.
Na minha vida, privei alguns ensinamentos, e aprendi que há um tempo para tudo. Para mesmo tudo… Mas é curioso, como necessito do tempo de uma vida inteira, (Uma vida inteira?... Um dia ainda me hei-de debruçar nesta expressão…Uma vida inteira. Porque será que digo, uma vida inteira, e não, simplesmente, uma vida?! Não será suficiente o tempo de uma vida?? Ainda tenho de lhe acrescentar, inteira? Adiante. Outro dia pensarei a respeito!) para me conhecer melhor. E melhor. E nunca me vejo do avesso, com as costuras à mostra, ou dito de outra forma, verdadeiramente nua!
Mas eu, por mim falo, continuo na procura, e sigo em frente até sentir a respiração esgotar-se em mim! E a paz, que entretanto se aproxima, ter a bravura de mudar a força das palavras!
Busco-me a toda a hora, e (re)acerto agulhas, que é como quem diz, ideias. E procuro-me sempre! E procuro-me. E procuro-me. E procuro-me.

Afinal de contas qual é o valor de uma vida? Qual é o valor da minha vida? É, concerteza, o valor que eu lhe quero dar somado ao valor que me acrescentam.
Sempre que este pensamento me agarra e me abraça, sei que já mora comigo. E eu em mim!
Hummm… Esta história da memória, não é mais que um trupe de mnemónicas. E o seu sentido, é um sentido comum! É o sentido da partilha!
...
Pronta para me perder por mais algum tempo... Só mais algum!

2 comments:

Anonymous said...

Lindo!!!
Confesso que chorei a ler as suas palavras!
Parabéns Cara Cristina

Maria

Anonymous said...

Hummm... um beijo para ti.

JMC