Saturday, May 14, 2011

Quando se vive no fim...

Pode haver um amanhã em que o teu rosto não seja a primeira coisa que eu veja (disseste-lhe, assim, sem mais.). Depois disso, tentou, a todo o custo, chegar a um lugar onde reparassem nele. Mas é difícil!

É difícil estar sempre à espera. É difícil gerir tanta pressão acumulada na garganta, por isso as lágrimas soltavam-se de quando em vez! É difícil! (repetia amiúde!). No fim de uma vida deparamo-nos com uma história inteira que ficou para trás! E agora, sente as palavras a amontoarem-se na garganta, a expandirem-se até serem capazes de o sufocar.

É difícil (não parava de repisar!). Quando nos magoam para lá do que é possível suportar, quando a dor fica tão grande… todo o resto deixa de fazer qualquer sentido (pensava…)! Mesmo tratando-se do mesmo sangue!

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